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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

VII Celebrando Unidade - Osasco


Postado por RSaNtOsDeSiGnEr às 12:54:00
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Marcadores: café, casa, celebrando, comunhão, osasco, palavra, profetas, unidade, viva

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JOÃO 17

1 JESUS falou assim e, levantando seus olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que também o teu Filho te glorifique a ti; 2 Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste. 3 E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. 4 Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. 5 E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse. 6 Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra. 7 Agora já têm conhecido que tudo quanto me deste provém de ti; 8 Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste. 9 Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10 E todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e nisso sou glorificado. 11 E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. 12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse. 13 Mas agora vou para ti, e digo isto no mundo, para que tenham a minha alegria completa em si mesmos. 14 Dei-lhes a tua palavra, e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. 15 Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. 16 Não são do mundo, como eu do mundo não sou. 17 Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade. 18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. 19 E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade. 20 E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; 21 Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. 22 E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. 23 Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim. 24 Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo. 25 Pai justo, o mundo não te conheceu; mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me enviaste a mim. 26 E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.

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Não existem posições ou hierarquia no Reino

A única coisa que pode conduzir-nos a um lugar de bênçãos junto a Cristo é sermos "capazes de beber o cálice" que Ele bebeu, como foi dito a João e Tiago: "Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor. Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai." (Mateus 20:20-23).
Podemos lucrar muito com esta mensagem - pois ela é bem simples - se você se encontrava meio ambicioso, buscando uma posição especial no grupinho fechado, nas panelinhas. É melhor nem pensar nisso agora: no Reino não existe nada disso. E mesmo que haja, e você o consiga, verá logo que é um relacionamento mais baixo do que o relacionamento que Deus pretendeu que tivéssemos juntos. É o que Satanás sempre vomita em cima de nós: "Então, vocês serão iguais a Deus, né?", como ele seduziu a Eva. (Gênesis 3:5). Nós podemos ser tentados ao pecado da ambição, da cobiça, do sectarismo, ao desejo de posses, ao de uma posição especial com pessoas especiais; tudo isso já faz parte da velha tentação. Pegue a sua cruz, negue-se a si mesmo, morra para a velha vida e siga a Cristo (Mateus 16:24). Serão os mansos e os humildes que terão êxito na hora de se possuir toda a terra (Mateus 5:5). Vamos crer nisso. Vamos crer de todo coração. Que estejamos preparados para o novo relacionamento que nos sobrevém nestes dias do Reino. Talvez levemos um tempo para aprendê-lo, mas aprenderemos JUNTOS.
Deus nos conduzirá a todos para um lugar de devastação e peneirada que destruirá qualquer conceito de orgulho e posição em nossas mentes. Quando a Bíblia fala das montanhas sendo rebaixadas e os vales aterrados (Isaías 40:4), significa que todos nós pisaremos um terreno nivelado. Não haverá ninguém no topo da montanha nem nos vales. No Reino todo monte será aplanado e todo o vale aterrado, e só o Senhor será exaltado naquele Dia (Isaías 2:11, 17). Esta verdade é revolucionária; significa a destruição dos falsos valores humanos da vida. Cada um de nós foi criado em um mundo onde há sempre alguém concorrendo à preeminência. É uma luta pelo poder, para ver quem pode dominar o outro. Maridos e mulheres, pais e filhos, família contra família, presbíteros e povo, concorrendo a uma posição; pastores e profetas, profetas e presbíteros, profetas e apóstolos - todos já participaram um pouco desta luta pela posição, ou pelo menos procuraram alcançá-la. Todavia, a única coisa que nos difere uns dos outros no Corpo de Cristo, não é a capacidade humana, nem as habilidades que temos, mas a graça que Deus reparte a cada um de nós: "Porque pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo, além do que convém, antes, pense com moderação segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um." (Romanos 12:3). O Senhor distribui os Seus dons e os ministérios no Corpo de Cristo, segundo uma medida de graça a cada um. A graça é manifestada a indivíduos diferentes e esta é a única distinção que seremos capazes de ver.
No Corpo de Cristo as pessoas terão de se render e aceitar uns aos outros, pois o Corpo é um e, todavia, tem muitos e distintos membros, e todos os membros do Corpo, embora sejam muitos, formam um único Corpo. Este é o ensinamento apostólico: 1 Coríntios 12:12-31. Cristo é um Corpo multimembrado. As pessoas não consideram esse Corpo. Eles não vêem o que Deus está gerando no ministério do Corpo. Mais do que em qualquer outro mover da história da Igreja de Jesus Cristo, este mover do Senhorio de Jesus Cristo no Seu Corpo multimembrado é a maior revelação e a maior verdade que já vimos. Não existe mais lugar para o individualismo, para os figurões ou para os ministérios de um homem só. Seu poder está quebrado. Alguns deles têm uma certa dose de publicidade; um ou dois ainda têm reconhecimento nacional, mas esse dia passou. Nunca o veremos de novo. Haverá aqueles que aparecerão e se destacarão, mas não eficazmente.
Esse é um tempo para sermos dedicados à formação do Corpo de Cristo que é uma cruz para nós mesmos, que implica em renúncia e morte para todo individualismo. A perda de nossa individualidade é um preço difícil de pagar, mas, em outro sentido, é a verdade de Deus, porque o Corpo de Cristo é o que Deus está trazendo à luz nestes dias. As exigências do discipulado são colocadas sobre as pessoas quando o ministério do Corpo surge: "Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me." (Mateus 16:24). Quando você entra no ministério do Corpo de Cristo, sua individualidade é perdida de vista e o Corpo funciona como um em sua expressão na Terra. Perder sua individualidade requer renúncia pessoal. Como Paulo disse: "Este é um tempo em que não devemos agradar a nós esmos, mas agradar aos outros como Cristo também fez". (Romanos 15:2, 3).
Se quisermos viver a glória do Ministério do Corpo de Cristo, todos nós deveremos desenvolver o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus: "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes A SI MESMO SE ESVAZIOU, assumindo a forma de servo... a si mesmo se humilhou... Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira...". (Filipenses 2:5-11). No Reino, o caminho para cima começa com uma descida. Antes da glória, temos que passar pela cruz.
Muitos pregadores e membros de igrejas, hoje, não têm esta revelação do Corpo de Cristo e de que o Senhor está resistindo a todos os soberbos, mas dando graça aos humildes. Eles deveriam aprender com o apóstolo Paulo: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus." (1 Coríntios 2:1-5). Nós não queremos palavras bonitas, queremos receber as Palavras que são espírito e vida para nossos espíritos. O Senhor está rejeitando os líderes segundo o coração humano, como foi Saul; e está estabelecendo os líderes segundo o Seu coração, como foi Davi. Davi possuiu o Reino, enquanto Saul foi rejeitado.
Não nos é possível preencher ou cumprir a vontade de Deus na Terra, nestes dias, como indivíduos isolados ou como uma pequena igreja sem conexão com a Ordem Divina do Corpo de Cristo. Deus gera uma dedicação para se mover como o Corpo de Cristo. Não podemos jamais estar preocupados com edificar uma organização. O Corpo de Cristo não é uma organização, mas um organismo VIVO, onde há um fluir do Espírito Santo sobre todos os membros. Todos fluem pelo Espírito; todos devem participar. Devemos ser dedicados ao Corpo de Cristo.

JRS


Cidade Sem Muros

É impressionante o que temos sentido nestes últimos dias: parece que a nuvem de testemunhas está mais baixa. Uma coisa é real: temos sentido a presença do Senhor mais perto! A parousia não é uma teoria, doutrina, mas tem se tornado uma realidade, é a presença do Senhor em nós.
E cada vez que nos reunimos sentimos isso mais forte, sendo de uma maneira progressiva. O mesmo acontece com outros grupos. Eu me lembro das primeiras Festas de Tabernáculos que realizamos em Ribeirão Preto nos anos 71 a 78, vinham pessoas de muitas partes do Brasil para participar da Festa conosco e saíam impressionados com a nossa adoração. Hoje são centenas de igrejas no Brasil que estão cantando um cântico novo no espírito.
Há algo mais: dezenas de igrejas estão comemorando a Festa dos Tabernáculos. Temos recebido pedidos do livro “Quando Jesus Nasceu?” porque muitos estão interessados em estudar sobre a Festa dos Tabernáculos.
Em Zacarias 2:4 lemos: “E disse-lhe: corre, fala a este jovem: Jerusalém será habitada como as aldeias sem muros, por causa da multidão de homens e animais que haverá nela”. É claro que não é uma referência à velha Jerusalém, e sim à Jerusalém espiritual.
Quando os homens encontram uma revelação, mais do que depressa procuram cercar aquela revelação, como se fosse propriedade exclusiva. E daí em diante, tomam para si o nome da revelação que receberam: a revelação do batismo gerou a igreja Batista; os que tiveram a revelação da volta de Jesus, ou advento de Jesus, deram o nome a si próprios de Adventistas; a revelação sobre Pentecostes gerou os Pentecostais, e assim por diante.
Porque a revelação se torna tão grande, tão maravilhosa, que os homens se empolgam tanto que se limitam, estacionam. O pior é quando não estacionam na revelação, estacionam num homem, só porque foi o canal da revelação que Deus deu. E quando este homem morre, endeusam-no ao ponto de formarem uma denominação ao redor dele, com o nome dele! É o caso de Lutero e os Luteranos. A igreja Menonita foi fundada por um grande reformador, um homem maravilhoso chamado Menon. Quando ele morreu os seus discípulos se limitaram aos seus ensinamentos e fizeram de Menon o centro da revelação.
Muitos começaram a agir da mesma maneira com John Stevens, mas ele afirmou várias vezes que os 1000 profetas ultrapassariam o seu ministério, pois o Senhor continua revelando a Sua Palavra. Não podemos estacionar.
No mundo natural, com o progresso que temos, podemos girar o mundo inteiro em um pouco mais de 24 horas. Agora os russos já estão mandando uma sonda espacial para Marte, e daqui a pouco vamos ter uma colônia em Marte. Não, não existem habitantes em Marte..., mas temos que levar esta palavra até os confins da Terra e não há limitação.
A coisa importante é: “corre, fala a este jovem: Jerusalém será habitada como aldeias sem muros”. Quer dizer, sem limitações! Nunca vamos chegar a um ponto e dizer: “Paramos por aqui”. Porque somos filhos de Abraão pela fé. Ele habitou em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros da mesma promessa, por isso habitamos em tendas. Nós estávamos no Caminhar e de repente veio uma Palavra: “Vamos agora entrar no reino”. Estamos entrando no Reino vendo a cada dia um aspecto diferente; vendo uma coisa nova que está sendo revelada pelo Senhor.
Muitos estacionaram, com tristeza dizemos: “pois não tiveram o ‘pique’ de continuar avançando nas verdades que o Senhor estava revelando”. Uma das revelações importantes que o Senhor deu a John Stevens é que nós vivemos pela graça. Lutero também teve essa revelação, mas acho que o John a teve num nível mais alto.
Mas a mensagem da “graça” é uma mensagem perigosa, muito perigosa. Jesus foi chamado de beberrão e glutão, e companheiro de beberrões e pecadores.
Paulo escreveu aos Gálatas que tinham uma tendência a se colocarem debaixo do jugo de servidão, de mandamentos, leis e ordenanças: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais de novo a jugo de escravidão” (Gálatas 5:1).
A liberdade é uma qualidade que precisa sempre ser acompanhada de equilíbrio. Paulo ainda escreveu: “Não useis da liberdade para dar ocasião à carne” (Gálatas 5:13). Isto ocorre sempre que pregamos a “Graça”. Você é livre, livre para fazer a vontade de Deus.
Muitos ficaram escandalizados com certos tipos de música, principalmente se tivessem ritmo de rock; ou se escandalizaram com certos tipos de instrumentos. Um dia alguém falou: “Não vamos ter guitarra nem instrumentos de percussão, porque só atingem o nível da alma; só vamos ter órgão e piano”. Mas o órgão tocando bem suave eleva a alma, e o espírito não é alcançado.
Para você entrar no espírito não precisa de instrumento algum, não precisa de nada! O que você precisa é da presença de Deus. Esta ilimitação tem que ser a marca do Corpo de Cristo.
Na primeira página do hinário “Cânticos de Sião” fiz questão de colocar uma mensagem do John que para mim é muito básica. O título é: “O que é Babilônia”. Nessa mensagem ele explica que “babilônia” é qualquer coisa que Deus fez no passado, mas agora rejeita a ordem divina que Deus está restaurando; coisas que foram boas no passado serviram de alicerce pelas quais damos graças a Deus.
Eu agradeço ao Senhor por tudo o que acontece em nosso meio. Não vamos estacionar. O John termina a mensagem dizendo: “Eu creio neste Caminhar de todo o meu coração!”. Mas se um dia nos levantarmos contra a ordem divina nos tornaremos uma Babilônia. Você já pensou em como se tornar uma Babilônia? É só se fechar quando surgir um outro povo com uma revelação maior, além da que temos lido e você disser: “Espere aí, coisas novas e estranhas são perigosas...”.
No final de setembro (1988) estarei ministrando em Belo Horizonte para um grupo grande, cerca de 40 congregações, comemorando a Festa dos Tabernáculos. Sinto que daí por diante vamos encontrar muitos outros grupos ou comunidades no Brasil que estarão abertos para a Revelação, e nós tanto iremos e ministraremos para eles, quanto eles virão e ministrarão para nós, ou para nossas igrejas. E pouco a pouco nós vamos ver o que está profetizado em Zacarias: “Jerusalém será habitada como aldeias sem muros”.
Você pode delimitar a propriedade do Hebrom porque tem uma cerca a volta toda. O que o Senhor quer para a nossa vida, para nossa experiência com Ele é que nós não tenhamos muros, não tenhamos limitação. Tanto doutrinariamente, se Ele começará revelar outras coisas para avançarmos, como também em termos de pessoas que não estão se reunindo conosco.
Aconteceu isso com Jesus, os discípulos vieram correndo e disseram: “Senhor vimos um homem que em teu nome expelia demônios, e nós proibimos, porque não segue conosco. Jesus disse: ‘Não proibais, pois quem não é contra vós outros é por vós’.”. Vamos tomar cuidado para não ficarmos com certas maneiras ou costumes que podem se tornar marcas de uma denominação. Recusamos nos tornarmos uma denominação, mas queremos andar em novidade de vida, abandonando as tradições humanas, livres dos condicionamentos.
Recentemente fui convidado para falar em uma igreja em Salvador e falei exatamente contra as “posições”, contra os pedestais, contra as honrarias humanas, contra a hierarquia eclesiástica. Precisamos de uma mente renovada, porque Jerusalém já está sendo como uma aldeia sem muros.
Com a visão do Continente Asiático nossa mente vai se abrir mais, e quem sabe vamos trazer algumas coisas do Oriente e vamos introduzir aqui instrumentos diferentes, modo novo de cantar e louvar a Deus, ou até uma revelação nova para entrarmos na adoração num nível mais alto.
Busquemos constantemente coisas novas do Senhor, nunca estacionar, nunca nos limitar dizendo: “Alcançamos toda a verdade”. Há pouco tempo falei em Niterói sobre o Exército do Senhor, que não é composto só por aqueles que estão na frente da batalha, lutando. Precisamos ter uma mente aberta para considerar os contingentes do Exército, que estão com uma atividade diferente da nossa.
Lembro-me de uma praça lá em Niterói, em frente à estação das barcas, todos domingos uns irmãos com um amplificador enorme, guitarra, microfone e um pregador, ficam lá pregando, pregando... Há muitos anos não fazemos mais isso. O Senhor nos chamou para lutar contra principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestes (Efésios 6:12).
O importante é funcionarmos como e onde fomos colocados pelo Senhor. Como Moisés, que lá do monte decidia o resultado da batalha, quando ele estava com as mãos levantadas o exército que lutava lá em baixo vencia, quando ele abaixava as mãos o exército de Israel era derrotado. Queremos ficar no alto do monte decidindo o resultado da batalha. Outros estão na frente da batalha, guerreando. Mas não podem ficar sozinhos, outros precisam trazer suprimentos para eles; tem que haver a intendência, que são os responsáveis pelos suprimentos alimentares, munições, etc.; tem que haver um corpo médico para cuidar dos feridos, para restaurar as forças daqueles que foram atingidos pelo inimigo.
Há uma porção de contingentes diferentes num exército. Cada igreja, cada grupo tem um chamado de Deus para realizar uma determinada obra e nós não podemos desprezar estas pessoas. Precisamos manter nossa mente sempre aberta, ser ilimitados e sermos uma aldeia sem muros. Também acolher as pessoas que não são do nosso grupo com o coração aberto.
O que é o Corpo de Cristo? Quem faz parte do Corpo de Cristo? Seriam todos os que confessam o nome de Jesus?
Seriam só os que não têm muros, os que não têm restrições; que estão realmente preparados para participar da grande obra que o Senhor está fazendo neste fim dos tempos? Lembre-se, este é o clamor, é a súplica de Jesus: “Que eles sejam ‘um’”.
Babilônia é tudo que se levanta hoje contra a revelação de Deus. Não podemos julgar ninguém, mesmo que ainda estejam fechados... Eu disse “ainda” porque poderão aceitar a revelação mais tarde. O importante é não ter muros.
Somos livres para amara a todos com o amor do Senhor, não rejeitando ninguém, qualquer que seja a concepção deles. Quando derrubamos os muros e abraçamos os irmãos que vierem a nós agradaremos ao Pai. Jesus disse: “Aquele que vem a mim de maneira nenhuma lançarei fora”.
Muitos grupos se levantarão no Brasil com fome desta Palavra, buscando a Revelação do Reino, querendo os cânticos que o Senhor tem inspirado e da mesma forma vamos nos abrir para eles também para receber os cânticos que eles têm recebido, e à Palavra dos líderes de outros grupos. E então vamos compreender que o Corpo de Cristo vai muito além do que podemos imaginar. Não pode haver restrição no nosso coração, precisamos ser flexíveis, prontos para ouvir quando o Senhor trouxer uma revelação profunda, estranha e difícil de receber através de um irmão desconhecido.
Deus vai enviar outros mensageiros para o nosso meio, com maturidade e discernimento, vamos poder dizer: “Esta é uma Palavra de Deus”. Vamos exercer hospitalidade pois em Hebreus 13:2 diz que alguns praticando-a sem o saber acolheram anjos.
Vamos derrubar os muros para receber tudo o que o Senhor ainda vai nos revelar. O importante é estar alicerçado na Palavra, estudando profundamente até nos originais em grego para entender o verdadeiro sentido do que Deus tem falado. Desta forma quando vier uma doutrina estranha, saberemos discernir imediatamente se é verdadeira ou falsa, porque além do conhecimento da letra temos o Espírito Santo.
Esta é a característica do maduro conforme Paulo fala aos Hebreus para os adultos que pela prática têm as suas práticas exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal. É fácil discernir o bem, mas quando se levanta alguém, especialmente se não o conhecemos, com uma Palavra que não é agradável, precisaremos ter uma atitude correta, como a tiverem os bereanos (Atos 17:11). Como tiveram equilíbrio os bereanos! Receberam a Palavra com toda avidez, mas também examinaram as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram de fato assim.
Queremos receber a Palavra de Deus, e a receberemos como os bereanos, examinando as Escrituras, e se não conferir com as Escrituras a deixaremos de lado, porque não serve, não é boa para nós. Mas se conferir com as Escrituras, mesmo que seja um pouco estranha, vamos abrir o coração e entrar nisso, porque é Deus que está falando.
Jerusalém será edificada como aldeia sem muros, sem limitação. Entre na ilimitação do Senhor, examinando, estudando e meditando nas Escrituras, esteja pronto a todo tempo para dar uma Palavra do Senhor. Pois é isso que Deus requer de nós. Deus nos proíba de estacionar, queremos continuar avançando na revelação.
Se amanhã eu parar, deixem-me para trás e continuem, porque o Senhor tem mais coisas lá na frente. Mas eu não vou parar, eu vou avançar mais e mais. Sejamos inconformados e insistentes, sem restrição.
Os muros servem para proteger a denominação, não o povo. Jerusalém não terá muros como uma denominação fechada em si mesma, mas será habitada como as aldeias sem muros, por causa da multidão de homens e animais que haverá nela. Amém!

Adiel A. de Oliveira
Hebrom, 20/07/88.
Ribeirão Preto, SP.

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